Desde
1999, em 16 abril é celebrado o Dia Mundial da Voz no Brasil, uma iniciativa de
médicos, fonoaudiólogos e professores de canto que pertenciam à antiga
Sociedade Brasileira de Laringologia e Voz (SBLV). A data visa conscientizar a
população sobre a importância da voz e alertar sobre alguns sintomas que podem
indicar doenças, como o câncer de laringe.
Cerca de 8% da população têm alguma dificuldade
vocal e, de acordo com o otorrinolaringologista Thiago Resende, do hospital
Santa Casa de Mauá, os mais atingidos são os professores, atores, vendedores,
operadores de telemarketing e cantores. “Entre os sintomas mais comuns dos
problemas na voz estão a disfonia e a rouquidão. Enquanto um se caracteriza
pela dificuldade da emissão da voz, o outro é uma condição disfônica”, explica
o especialista.
A disfonia pode ser leve ou extrema, podendo
causar a perda parcial ou total da voz. Além disso, pode ser funcional - sem
alterações nas pregas vocais ocasionadas pelo mau uso da voz; orgânico -
funcional não tratada, que pode estar acompanhada por lesões nas cordas vocais
- e a orgânico-funcional, que são os casos anteriores não tratados e que já
estão em estágios avançados e acompanhados de nódulos na região da garganta.
A disfonia e a rouquidão também podem ser causadas
por infecções virais das vias aéreas superiores, problemas na laringe e o
refluxo gastroesofágico. Entre as alterações estão o nódulo vocal, pólipos,
cistos e Edema de Reinke. Embora os tumores ou câncer de garganta sejam causas
menos comuns da disfonia, é importante investigar, principalmente quando há
tabagismo e alcoolismo envolvidos. Os sintomas mais comuns são a falta de ar,
dor e esforço para emissão da voz, dificuldade para mantê-la e até engasgos.
O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e
outros específicos, como nasofibrolaringoscopia ou estroboscopia da laringe. Se
os sintomas persistirem por mais de 15 dias é importante buscar ajuda médica e
jamais se automedicar. “Os profissionais que trabalham com a voz devem buscar
tratamentos preventivos a fim de evitar a disfonia, além de adotar algumas
mudanças de hábitos”, orienta o médico Thiago Resende.
Alguns cuidados podem ajudar a proteger a voz
como: evitar pigarrear, gritar ou falar por muito tempo; beber bastante água em
temperatura ambiente ao longo do dia; evitar o uso de pastilhas e sprays; não
fumar; evitar bebidas alcoólicas, café, chocolate e derivados e fazer repouso
vocal antes ou após o uso excessivo da voz.
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